postado em 09/04/2014 06:04
A crise energética preocupa o governo, o setor produtivo e a população, mas o segmento de geradores movidos a diesel aproveita a situação como oportunidade de negócio. A Região Centro-Oeste, puxada pelo Distrito Federal e por Goiás, tornou-se um dos principais mercados do produto no Brasil devido às constantes interrupções do fornecimento e à má qualidade da energia elétrica. O resultado é o crescimento exponencial de vendas. Algumas empresas aumentaram o faturamento em até 900% nos últimos cinco anos. Uma expansão média de180% ao ano.
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O saldo positivo das vendas se deve à variedade de clientes que precisam do aparelho para ter acesso à energia elétrica. Na última década, o perfil dos consumidores mudou. Se anos atrás, no primeiro apagão, apenas o setor produtivo correu para comprar o gerador, na crise atual, condomínios residenciais e até mesmo casas particulares estão adquirindo o equipamento. No DF, o público que mais tem crescido é o residencial, em grande parte pela expansão de Águas Claras. Em Goiás, o agronegócio impulsiona as vendas.
Em 2013, somente uma empresa vendeu 600 geradores na região, com potência que variava de 80kVA a 625kVA. Se todos os aparelhos fossem de 80kVA, a empresa teria vendido a mesma quantidade de energia gerada por uma termelétrica de médio porte, como a Daia, localizada em Anápolis (GO). A necessidade de complementar a energia fornecida pelas companhias energéticas de Brasília (CEB) e de Goiás (Celg) coloca o Centro-Oeste no foco das principais empresas do país e do mundo. A gaúcha Stemac, uma das principais fabricantes de de geradores do Brasil, abriu uma unidade em Itumbiara, interior de Goiás.
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