Cidades

Morador de Brazlândia leva medalha de ouro em torneio mundial de educação

Ele foi o primeiro lugar na categoria refrigeração na 3ª edição do WorldSkills Americas, torneio que atraiu 186 jovens de todo o mundo. Equipe brasileira teve o melhor desempenho

postado em 12/04/2014 08:01
Gabriel Cardoso tem 20 anos e é de família humilde da zona rural de Brazlândia. Durante seis meses, ele se preparou para o torneio de Bogotá
O brasiliense Gabriel Cardoso, 20 anos, conquistou a medalha de ouro na 3; edição do WorldSkills Americas, um torneio de educação profissional que teve a participação de 186 jovens de todo o mundo e ocorreu em Bogotá, na Colômbia, entre 2 e 5 de abril. O único representante do Distrito Federal no evento competiu na categoria refrigeração e ajudou a delegação brasileira a se classificar em 1; lugar no quadro de medalhas, desbancando equipes de outros 16 países.

O Brasil tinha representantes de 14 unidades da Federação, com 34 profissionais qualificados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) ou pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac). A equipe brasileira concorreu em 31 categorias diferentes e levou para casa 25 medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze.

;Eu realmente não esperava esse resultado. Foi uma surpresa. Acho que isso vai ajudar a educação profissional a ser mais valorizada no Brasil e fazer com que mais jovens conheçam as oportunidades que ela pode gerar;, disse Gabriel, sobre a medalha de ouro que carrega com orgulho. Durante os quatro dias de evento, ele teve que desenvolver três provas, que consistiam na montagem de um equipamento de troca de calor, na instalação de um ar-condicionado split e na montagem de uma câmara fria. Para se sair bem, era preciso ter muito conhecimento técnico, raciocínio lógico e resistência para carregar equipamentos.

Em outubro de 2013, Gabriel conquistou a medalha de bronze no campeonato nacional e garantiu a vaga na WorldSkills Americas. Para conseguir um resultado tão positivo em Bogotá e derrotar competidores da Colômbia, do Paraguai, do Panamá e da Guatemala, Gabriel fez do Senai de Taguatinga sua segunda casa. Entre janeiro e março deste ano, últimos meses antes da competição, os treinos chegavam a durar 10 horas por dia.

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