postado em 16/04/2014 13:02
A 7; Vara Criminal de Brasília recebeu a denúncia que levou à prisão do então governador José Roberto Arruda, hoje no PR, em fevereiro de 2010, por falsidade ideológica e tentativa de comprar testemunha das investigações da Operação Caixa de Pandora. Com a decisão do juiz Atala Correia, Arruda e outros cinco denunciados se tornaram réus. Arruda passou dois meses preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília.A ação tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque Arruda tinha foro especial pela condição de chefe do Executivo do DF. No início do ano, no entanto, com o desmembramento da denúncia principal do Mensalão do DEM e remessa dos autos para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), as acusações contra Arruda passaram a tramitar na 1; instância.
Na semana passada, o juiz recebeu também uma das 17 ações penais protocoladas pelos promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ; a acusação por formação de quadrilha. Além de Arruda, 18 outros acusados se tornaram réus.
Defesa
O advogado de José Roberto Arruda, Edson Smaniotto, questiona a denúncia bem como a atuação dos promotores responsáveis pela acusação. ;A denúncia faz parte de uma farsa que será comprovada no processo. Além disso, os promotores que a assinam estão sob suspeita, pois o delator Durval Barbosa disse, em depoimento oficial, ter ouvido que recebiam propina do esquema do lixo. Isso é muito grave;, alegou. O Ministério Público sustenta que essas acusações são uma tentativa de tumultuar o processo.