Cidades

Megaoperação desarticula quadrilha especializada em fraude de boletos

Bando agia há mais de seis meses, no DF e em outros estados

postado em 25/04/2014 07:17
Um dos suspeitos presos chega ao Departamento de Polícia Especializada acompanhado da polícia

Policiais civis realizam, na manhã desta sexta-feira (25/4), uma megaoperação para desarticular uma quadrilha especializada em fraudar boletos bancários. O grupo agia no Distrito Federal e em outros estados há mais de seis meses. Os agentes da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) cumprem 14 mandados de busca e apreensão. Pelo menos nove pessoas já foram presas, sendo cinco em Brasília e quatro em Goiânia.



Polícia apreende boletos fraudados pela quadrilhaSegundo a polícia, o grupo agia há pelo menos um ano e era monitorado há seis meses. O lucro com o crime ainda não foi contabilizado pelos policiais, mas a estimativa é de que eles lucravam, pelo menos, R$ 100 mil por semana. ;Em uma semana, detectamos que fraudaram mais de 300 boletos. Os valores variavam entre R$ 500 e R$ 1,5 mil. Não conseguiram desviar o dinheiro em todos, mas tinham o lucro alto;, explica o chefe da Corf, Jefferson Lisboa.

Entre os presos, está um dos líderes do grupo. Eduardo Gomes foi preso em Taguatinga. Na casa dele, os policiais também apreenderam anabolizantes. Os presos vão responder por organização criminosa, estelionato e falsificação de documentos. Eduardo ainda vai responder por estar com os anabolizantes.

Segundo o delegado Lisboa, até o momento, a polícia detectou que os suspeitos agiam no DF, em Goiás e em Minas Gerais. "Mas a investigação demonstrou que as vítimas são de todo o país. O material que apreendemos vai ajudar a descobrir a abrangência dessa organização criminosa. As prisões não acabam com as investigações. Pelo contrário, elas continuam", garante o investigador.

Assista à reportagem da TV Brasília

[VIDEO1]

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação