Cidades

Exército fiscaliza desvio de explosivos em empresas fabricantes

A força armada colabora com os preparativos do Ministério da Defesa para a Copa do Mundo de 2014

postado em 30/04/2014 12:10
Uma grande operação para fiscalizar a produção de explosivos é realizada pela Diretoria de Fiscalização e Produtos Controlados do Exército Brasileiro, em todo o território brasileiro.

Iniciada na última segunda-feira (28/5), a operação, batizada de Dínamo II, pretende evitar que empresas e pessoas não habilitadas façam uso desse tipo de produto. De acordo com o Exército, a operação colabora com os preparativos do Ministério da Defesa para a Copa do Mundo de 2014.

[SAIBAMAIS]Em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o exército realizou ações de vistoria e fiscalização no posto da BR-020, entre Brasília e Formosa, na última terça-feira (29/4). Para auxiliar no trabalho, os militares utilizaram cães de guerra da Polícia do Exército - os mesmos que serão usados em junho, na segurança da Copa do Mundo.

De acordo com o coronel Drawanz, chefe de fiscalização de produtos controlados da 11; Região Militar - responsável pela operação no Distrito Federal, já foram realizadas 40 vistorias no DF, Goiás, Tocantins e Triângulo Mineiro. "O objetivo da operação é evitar o extravio de explosivos dentro das empresas. Nós já fzemos três autuações de irregularidades, mas nenhuma apreensão", explica Drawanz.


Durante as ações de fiscalização, os militares também verificam se as exigências estipuladas pelo exército, como a maneira que os explosivos são produzidos, o comércio, a utilização e o armazenamento dos artefatos e se a documentação e autorização para a produção do material estão em dia.

Os locais que serão fiscalizados não podem ser divulgados, para não atrapalhar o desenvolvimento do trabalho. O coronel Drawanz lembra que as inspeções são feitas de surpresa. Segundo o coordenador da 11; Região Militar, ainda não há data para o término da operação.

A operação Dínamo II faz parte de um conjunto de medidas adotadas pelo Exército Brasileiro desde 2013 para melhorar a fiscalização sobre as atividades com explosivos.

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