Adriana Bernardes
postado em 11/05/2014 08:03
Em ;Brasília, Sinfonia da Alvorada;, Vinicius de Moraes descreve o caldeirão de propósitos e sentimentos que permearam a construção da nova capital. O presidente Juscelino Kubitscheck, os Josés, as Marias recém-chegados às centenas, fizeram mais que erguer palacetes e abrir estradas. Convenceram 90 milhões de brasileiros de que Brasília seria, sim, o marco de um novo país, apesar dos que torciam contra. Com a Justiça, não foi diferente.
Os julgamentos na capital da República, quando o Poder Judiciário nem sede tinha, são carregados de significados e retratam o momento da organização do tribunal durante a construção da cidade como se vê nesse texto ;;a primeira sentença de Brasília há de ser uma sentença de absolvição, como ato solene e irretratável de afirmação e fé da nova Justiça da República;, escreveu o então juiz da 1; Vara Criminal, Joaquim de Souza Neto, ao prolatar a decisão.
Entre centenas de processos históricos organizados pela Subsecretaria de Gestão de Arquivos Permanentes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o Correio escolheu descrever quatro: a primeira sentença criminal, o primeiro júri popular e dois casos que não se referem a decisões pioneiras, mas entraram para a história de Brasília. Um deles trata da morte do sargento Silvio Delmar Hollembach, atacado pelas ariranhas do zoológico ao salvar um garoto de ser devorado pelos bichos. E o outro diz respeito a um acidente de trânsito fatal envolvendo o pai dos monumentos de Brasília, o arquiteto Oscar Niemeyer. Alguns deles estão expostos no Memorial Desembargadora Lila Pimenta Duarte, aberto à visitação pública.
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