Cidades

Tribunal adia julgamento de mãe que teria jogado filho da janela

Ministério Público denunciou a mulher por homicídio simples e tentativa de aborto. No entanto, a Justiça aceitou apenas a acusação de assassinato

postado em 13/05/2014 11:15
Uma mãe acusada de jogar o filho recém-nascido pela janela em junho de 2002 será julgada em 23 de maio pelo Tribunal do Júri de Sobradinho por homicídio. Juliana José da Silva atirou o bebê da marquise do prédio onde morava. O julgamento estava marcado para esta quarta-feira (14/5), mas segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a sessão teve que ser adiada por "questões internas que impossibilitaram o juiz de realizar o julgamento". A pena prevista para o crime é de 6 a 20 anos de prisão.

Em março de 2005, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Juliana por homicídio simples e tentativa de aborto. No entanto, o tribunal aceitou apenas a acusação de assassinato.



O pai da criança, também denunciado por tentativa de aborto, recebeu o benefício da suspensão condicional do processo e a punição pelo crime foi extinta em 2005. Ele não será réu no processo que será julgado amanhã.

O processo contra Juliana ficou suspenso até 2008, quando a ré, que estava foragida, acabou presa. Em 2012, ela passou a responder a ação em liberdade. A acusada negou ter jogado o bebê pela janela e afirmou que foi um acidente.

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