Rodolfo Borges
postado em 17/05/2014 06:08
Ainda há vagas para o turista que virá a Brasília para a Copa do Mundo, com início em 12 de junho. A expectativa é de que o percentual, hoje entre 65% e 70%, aumente após o desenrolar do torneio. Na primeira fase, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha receberá quatro partidas, entre 15 e 26 de junho. Nas etapas seguintes, com mais três jogos, o fluxo de visitantes deve aumentar. A capital federal receberá mais dois jogos, um das oitavas de final e outro das quartas de final, além da disputa do terceiro lugar. Esses fatores fazem o governo esperar uma ocupação acima de 90%. Por enquanto, apenas a data do jogo do Brasil na cidade, 23 de junho, tem reservas esgotadas.
Por uma demanda maior, vários hotéis do DF já começaram a reduzir o preço da diária, segundo o Secretário de Turismo do Distrito Federal, Luis Otávio Neves. ;Não há dúvidas de que o período da reta final da Copa trará mais turistas. Já fomos informados de que há hotel com 90% de quartos reservados para o mês de junho todo. Diversas operadoras brasileiras estão trazendo turistas para Brasília pelo porte logístico da capital. Daqui, o turista levará menos tempo de deslocamento para outras cidades sede;, diz. Contudo, ele recomenda que o setor hoteleiro pratique preços justos para o turista. ;A secretaria não pode interferir nesse comércio, mas aqueles que estão mantendo preço acessível para o mercado não terão dificuldades para a ocupação dos quartos;, pondera.
A gerente comercial da rede Plaza Brasília, Salete Soares, faz coro ao secretário de Turismo e acredita que as reservas podem aumentar com a definição dos times que jogarão as quartas de final e a disputa do terceiro lugar. ;Na primeira partida, em 15 de junho, a taxa de ocupação é de 70%. Em 22 e 23 de junho, data do jogo do Brasil, estamos com 100%. Nos outros dias, fica entre 40% e 70%;, detalha. Salete conta que acompanha os preparativos para o Mundial desde 2009, e a situação real está aquém do esperado. ;Nunca imaginávamos 100%, mas acreditávamos que chegaria a 85%;, diz. Apesar de ela não ter números precisos, a maioria dos hóspedes na rede é brasileira.
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