Cidades

Acervo do TJDFT revela caso de assassinato e conflitos no começo da capital

A reportagem recebeu autorização para folhear os documentos amarelados pelo tempo. Eles foram resgatados de um amontoado de papéis, todos higienizados, catalogados e digitalizados

Adriana Bernardes
postado em 18/05/2014 08:29
A reportagem recebeu autorização para folhear os documentos amarelados pelo tempo. Eles foram resgatados de um amontoado de papéis, todos higienizados, catalogados e digitalizados

Antes mesmo da capital ser inaugurada, a disputa de um lote na Cidade Livre, atual Núcleo Bandeirante, em 1958, dava uma ideia da batalha judicial que se travaria em Brasília nos anos seguintes pela posse da terra. Na edição de hoje, o Correio detalha essa história e a do assassinato de um senador da República no plenário do Senado Federal, em dezembro de 1963. Esses processos históricos fazem parte do acervo permanente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e podem ser vistos na exposição do Memorial Desembargadora Lila Pimenta (veja Programe-se).

A reportagem recebeu autorização para folhear os documentos amarelados pelo tempo. Eles foram resgatados de um amontoado de papéis, todos higienizados, catalogados e digitalizados. Juntam-se a esses dois os casos relatados pelo jornal na edição do último domingo: a primeira sentença criminal do Distrito Federal; o herói da cidade, o sargento do Exército Silvio Delmar Hollembach, morto no Zoológico; e o acidente de trânsito fatal que se envolveu o arquiteto Oscar Niemeyer e do qual foi absolvido.

Bangue-bangue

Tiroteio, correria e um senador morto com uma bala no peito. A cena de bangue-bangue manchou com sangue e impunidade o Senado Federal em 4 de dezembro de 1963. O senador Arnon Afonso de Farias Mello, pai do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello, atirou em direção ao colega Silvestre Péricles de Góes Monteiro. Mas o disparo atingiu José Kairala, que cumpria o último dia como suplente de José Guiomard, a quem substituiu por seis meses e nada tinha a ver com a briga.

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