postado em 24/05/2014 07:39
Um setor essencialmente industrial que fatura mais de R$ 700 milhões por ano e começa a se destacar nacionalmente. Impulsionado por um grande mercado consumidor e pelo alto poder aquisitivo do brasiliense, o ramo do vestuário ocupa o quinto lugar no ranking nacional. A força desse segmento está, em grande parte, vinculada a histórias como a de Vilma Rocha, 54 anos. Há 15 anos, a empresária decidiu investir na produção de vestidos de festa e, de lá para cá, viu o negócio crescer de forma significativa. ;O futuro é promissor, mas isso depende de mais apoio, investimento e incentivo. O nosso mercado é muito grande;, destaca.
A confecção da estilista é uma das 200 empresas instaladas no Polo de Modas, no Guará 2, que emprega mais de mil pessoas e injeta cerca de R$ 10 milhões na economia do DF anualmente. Feita de forma artesanal, a produção da indústria comandada por Vilma atende a um nicho específico da capital, o mercado de luxo. ;Em 2013, fizemos dois desfiles para apresentar coleções e estamos preparando o primeiro deste ano. As encomendas não param de chegar;, conta. Embora otimista, a empresária pondera que é preciso resolver um dos principais problemas do setor: a falta de mão de obra especializada.
Vilma e outros representantes do Polo de Modas articulam a instalação de um centro de treinamento para atender a demanda da região, que também trabalha, em grande escala com a produção de moda fitness e de uniformes. Consultora de moda e designer, Mábel De Bonis identifica que, no DF, existem alguns setores mais atraentes quando se fala de vestuário. ;A moda fitness é um deles. Temos um potencial criador bom, com jovens designers bastante competentes. Produtos com identidade e muita informação de moda;, ressalta.
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