Jornal Correio Braziliense

Cidades

Por meio de obras, Lelé fez de Abadiânia canteiro para experiências

Muitas construções do mestre da arquitetura, que morreu na última quarta-feira, resistem ao tempo, mas a política terminou com o sonho



[SAIBAMAIS]Com a posse do prefeito Vander Almada, amigo de frei Mateus, juntaram-se as utopias do dominicano identificado com a Teologia da Libertação (os dominicanos foram a ordem religiosa sobre quem a ditadura investiu mais ferozmente) com o ímpeto do então comunista Lelé. Nascia a ideia de se criar um Plano Diretor de Abadiânia para formular projetos de desenvolvimento da região.

Antes de começarem as obras em Abadiânia, Lelé já havia deixado marcas na cidade. Também amigo de frei Mateus, o paulista João Benko tinha montado um rancho de palha à margem da BR-060 para a venda de mudas de plantas. Chamava-se Jerivá. Benko queria transformar o negócio em lanchonete e precisava alguém que desenhasse uma estrutura melhor. A ideia veio do frei: ;Eu tenho um amigo. Ele vem aqui sempre;. Era Lelé.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.