Cidades

Policiais liberam vias no Eixo Monumental após protestos e confusão

postado em 27/05/2014 18:58
Após algumas horas de congestionamento por causa dos confrontos entre a polícia e um grupo de mais de 2,5 mil pessoas que manifestavam contra a Copa do Mundo, o trânsito volta a fluir na área central do Plano Piloto. A polícia conseguiu liberar as vias nos dois sentidos do Eixo Monumental. O trânsito já flui melhor desde a rodoviária, mas há um pouco de retenção por causa do horário de pico.



A manifestação durou cerca de duas horas, com representantes de movimentos como o Comitê Popular contra a Copa do Mundo, o Juntos, e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e índios. Após os confrontos, com o disparo de bombas de gás lacrimogênio pelos policiais da tropa de Choque, o grupo se dividiu em dois.

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Por volta das 19h, cerca de 200 índios dançavam no gramado central, entre a Torre de TV e a 5; Delegacia de Polícia (Setor Central). O grupo do MTST seguiu em direção à Rodoviária do Plano Piloto. Lá, eles ocuparam uma das escadas por alguns minutos, pedindo para que as pessoas "não desistam da luta".

Um dos integrantes do Movimento Juntos, Ayla Viçosa, 19 anos, disse que o objetivo do protesto é questionar os gastos da Copa. "Queremos pedir mais educação, saúde e transporte padrão Fifa, mas a PM agiu de forma extremamente violenta. Não teve nem um ato que justificasse a truculência deles, disse.

[SAIBAMAIS]O protesto começou por volta das 16h30, com pelo menos 500 pessoas na Rodoviária do Plano Piloto. O grupo foi crescendo na medida em que seguiam em direção ao Estádio Mané Garrincha pela via N1 do Eixo Monumental.

A confusão começou na altura da Torre de TV, onde os policiais fizeram uma barreira para evitar que os manifestantes chegassem ao estádio.
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Em nota, o GDF disse que a Secretaria de Segurança Pública agiu "estritamente dentro do protocolo previsto em casos de manifestações" e que a operação teve objetivo de proteger o grande público, "especialmente crianças, estudantes e idosos que estavam no evento de visitação à Taça da Copa do Mundo, em exposição ao lado do Estádio Nacional Mané Garrincha".

Segundo o GDF, a operação preservou a integridade física dos manifestantes e os policiais não usaram armas letais, apenas bombas de efeito moral.

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