Cidades

Voluntários da Fifa realizam o sonho de participar da Copa do Mundo

Tem até portuguesa a fim de ver o ídolo Cristiano Ronaldo de perto

postado em 01/06/2014 08:00
Na Copa das Confederações, no ano passado, os voluntários também participaram da festa de abertura no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
O trabalho não é remunerado. Mas a chance de participar da organização de uma Copa do Mundo de futebol e ver os ídolos de tão perto vale mais do que um salário. É uma oportunidade também para assistir aos jogos sem pagar por um ingresso. No Distrito Federal, mil pessoas foram escolhidas para ser voluntárias durante o Mundial. Em todo o país, são 14 mil. Elas vão atuar em diversas áreas do evento: a fiscalização das propagandas nos dias das partidas, serviços médicos e de transporte, a orientação para os torcedores dentro do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e também os profissionais de imprensa.



Os voluntários da Federação Internacional de Futebol (Fifa) se inscreveram no ano passado e, desde então, têm passado por cursos e treinamentos para atuar durante o Mundial. A seleção não foi fácil. Todos eles fizeram testes por meio da internet, entrevistas e dinâmicas de grupo para fazer parte do quadro da entidade. Cada um com um objetivo diferente. Todos, porém, têm algo em comum: fazer a Copa acontecer no país do futebol.

A portuguesa Ariane Andrade, 24 anos, moradora da Asa Sul, se candidatou a uma vaga para conhecer outras pessoas. ;Eu me mudei para Brasília depois de me casar, e os meus amigos, hoje, são os amigos do meu marido. Queria fazer amizades;, contou. Ela trabalhou pela primeira vez como voluntária na Copa das Confederações e não parou mais. ;Foi muito bom e recompensador;, comentou. Além dos novos amigos, foi por meio do voluntariado que Ariane conseguiu algumas outras oportunidades de trabalho.

Sonho
Como todo menino, o estudante Luís Sérgio Cardoso de Carvalho, 22 anos, morador de Vicente Pires, sonhou em ser jogador de futebol e defender a Seleção Brasileira em uma Copa. ;Como não foi possível, ser voluntário é a maneira que eu encontrei para participar do Mundial;, contou. Apaixonado por futebol, Luís Sérgio vai trabalhar dentro do Estádio Nacional de Brasília, orientando os torcedores a encontrar os lugares e, quem sabe, pode até conseguir dar uma espiada nas partidas.

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