postado em 02/06/2014 06:00
O comércio espera lucrar alto com os estrangeiros que chegam para acompanhar a Copa do Mundo. A única preocupação, porém, é com a estreia do Mundial. O jogo entre Brasil e Croácia, no Itaquerão, em São Paulo, dará o pontapé inicial na competição e será em 12 de junho, Dia dos Namorados. O temor, principalmente dos proprietários de restaurantes, é de que o jogo desvie a atenção dos apaixonados. Para não perder a clientela, vários estabelecimentos prepararam promoções especiais para a véspera da estreia da seleção.
Os estudantes Luiza Motta, 18 anos, e Lucas de Almeida, 25, optaram por aproveitar as duas datas. Em 11 de junho, farão um jantar à luz de velas. ;Vamos a algum lugar romântico;, adianta a jovem. Assim como o namorado, ela faz questão de ver o jogo. Não quer, porém, ficar longe do companheiro. ;Não sou do tipo que odeia futebol. Também quero assistir à partida. Veremos juntos, lá na minha casa, e o Brasil vai ganhar;, espera. Após o fim do jogo, ela pretende continuar a programação amorosa. ;Vou fazer um fondue e uma carne. Também comprarei uma cerveja importada para agradar ao Lucas;, revela.
Será o primeiro Dia dos Namorados que os estudantes Diego Idoti e Thais Freitas, ambos de 19 anos, passarão juntos. Eles decidiram antecipar a comemoração e sair para jantar um dia antes. ;Mundial só tem a cada quatro anos. Na estreia, ninguém vai querer pensar em romance;, acredita Diego. Para ele, o que importa é o casal estar no clima, independentemente do calendário. ;O amor é o motivo do encontro, e isso não falta entre nós. Não vou arriscar, mas acredito que os lugares não estarão tão cheios como ficam geralmente;, crê.
O servidor público Jonas Silva, 29 anos, e a dentista Laura Freitas, 27, estão acostumados a fazer o jantar romântico na véspera do Dia dos Namorados. ;Não gostamos de fazer nada no dia 12, pois está tudo cheio. Impossível conseguir um lugar para sentar em algum restaurante;, conta Laura. O casal sempre pensa em uma programação diferente para não cair na mesmice e evitar as filas dos estabelecimentos comerciais. ;Uma vez, fizemos um piquenique, em outra, fomos a uma cachoeira. É bom variar;, assegura. A dentista lembra de uma vez que ficou mais de duas horas na fila para conseguir comer. ;A dor de cabeça de ir a um local cheio estraga qualquer romance. Ninguém tem saco para esperar na fila e ainda manter o bom humor.;
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