postado em 04/06/2014 06:08
Suíça e Equador se enfrentam em 15 de junho pela partida inaugural do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha na Copa do Mundo. Para assistir à estreia, são esperados cinco mil suíços na capital federal. Mas há por aqui quem já esteja ansioso para o desembarque da seleção europeia. Confiantes com a possibilidade de o time avançar às oitavas de final da competição, os torcedores fazem questão de lembrar a derrota do Brasil para a Suíça durante um amistoso realizado em agosto do ano passado no estádio Jakob Park, na Basileia.
A Embaixada em Brasília tem em seus registros o cadastro de 466 suíços vivendo na cidade atualmente. No país, são aproximadamente 16 mil. Todos querem aproveitar a oportunidade de ver a seleção jogar. O chefe de manutenção Thomas Dammert, 35 anos, morador do Lago Sul, comprou os ingressos para ir com a família ao Mané Garrincha em 15 de junho. Apesar da empolgação, reclamou dos valores altos das entradas. ;Os preços são um pouco salgados, mas é uma oportunidade para ver a Suíça jogar;, comentou. Os outros jogos, em Salvador e Manaus, ele vai ver de casa.
Thomas, hoje torcedor do Cruzeiro, veio a Brasília há 12 anos para trabalhar. Atualmente, é chefe de manutenção na Embaixada da Suíça. Mas não foi a função que o fez ficar na capital federal. Durante uma viagem ao Canadá, conheceu a esposa, que é brasiliense. Foi o motivo que faltava para escolher Brasília como a nova morada.
Ansiedade
O resultado do sorteio que determinou quais times jogariam no Mané Garrincha também empolgou outros suíços. O empresário Xavier Odermatt, 68 anos, morador do Lago Norte, ficou feliz com a surpresa. ;Estou ansioso para a Copa como estão os brasileiros. A Suíça tem um time bom, mas não sei até onde pode chegar. Vou torcer para as duas seleções;, comentou. Odermatt ainda não tem ingressos para a partida, mas acha que será fácil consegui-los. ;Eu fiquei com medo de ter algum tipo de confusão no dia, mas devo ir sim;, explicou. Apesar da indecisão, o empresário não vai deixar o Mundial passar em branco. Ele conhece o técnico da seleção suíça, Ottmar Hitzfeld, e já programou um encontro com a delegação aqui em Brasília.
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