Cidades

Ela, croata; ele, brasileiro: abertura da Copa em 12 de junho divide casal

Jogo de estreia do Mundial terá sabor especial para estes dois moradores da capital. Juntos há 10 anos e pais de uma menina nascida no país europeu, eles garantem que a disputa ficará só no campo

postado em 05/06/2014 06:00
A pequena Yara adotou a diplomacia para não magoar os pais:
Nada de jantar à luz de velas, passeio romântico ou comédia melosa no cinema. Nesse 12 de junho, casais de todo o Brasil devem ter um dia dos namorados diferente. A data coincide com o dia da estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, contra a Croácia, em São Paulo, e a mesa de um bar ou um churrascão na casa dos amigos devem ser cenários mais prováveis para os fanáticos por futebol. Aqui em Brasília, um casal em especial terá motivos extras para esquecer a data comemorativa: Ricardo Ribeiro, 30 anos, e Sandra Babi, 38.

Brasileiro que adora viajar, Ricardo conheceu a croata Sandra em 2004, durante aventura em Portugal, e os dois nunca mais se separaram. ;Trabalhávamos bem perto um do outro, na orla de Figueira da Foz. Eu olhava sempre que ela passava, mas ela não dava bola. Aí, nos encontramos em uma festa, começamos a namorar e já se vão 10 anos de história;, lembra o empresário. E a mulher promete não dar sossego ao marido em caso de gol da Croácia no duelo que abre a Copa do Mundo 2014. ;Vou fazer mais barulho do que todos os brasileiros juntos;, provoca.

O casal vai assistir ao jogo com os amigos em um bar da cidade. Sandra será a única torcedora da Croácia entre vários brasileiros. ;Vai ser difícil ganhar, mas não acho que o Brasil vá golear, como muitos estão dizendo por aí. Aposto em 1 x 1;, diz, em um português bem claro. Recentemente, ela perdeu a única possível companheira de torcida: a filha Yara, 4 anos.

Nascida na Croácia, a menina estava decidida a torcer para o país de origem há pouco mais de um mês. ;Mas aí ela começou a ver muita propaganda com a Seleção Brasileira na tevê, os jogadores aparecendo o tempo todo, e está mudando de lado;, conta a mãe, que, no entanto, ensinou o grito de apoio dos croatas para a filha. Apesar da revelação dos pais, Yara prefere ser política, para não partir o coração de nenhum dos dois. ;Vou torcer pelo Brasil e pela Croácia.;

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