postado em 08/06/2014 08:00
Desde 1950, quando o primeiro álbum da Copa do Mundo de Futebol foi lançado no mercado até os dias atuais, muito mudou no mundo. A cola branca ou a goma arábica estão longe de ser opções para os novos colecionadores. Os brindes para quem completasse as páginas também se foram. Mas o que não se perdeu foi a interação e a diversão provocada pelo simples ato de colecionar. Há quem guarde as coletâneas completas por gerações como verdadeiras relíquias.
Quem tem os livros de mundiais anteriores reúne histórias, tem na ponta da língua o nome de todos os jogadores ; pelo menos os da Seleção Brasileira; e ainda guarda um trunfo na manga: as coletâneas mais antigas e em bom estado chegam a valer R$ 16,5 mil em sites de vendas. O preço varia de acordo com o estado de conservação dos álbuns, se eles estão completos e se são originais. Os mais disputados são dos anos em que o Brasil sediou ou venceu o torneio. Os de 1950, embora o Brasil tenha perdido para o Uruguai, de 1970 e de 1994 têm o preço mais alto da internet.
Mas, se uns fazem das relíquias um grande negócio, há quem considere os álbuns artigo de valor inestimável. É o caso de Osvaldo dos Santos Brandão, 74 anos. O engenheiro agrônomo guarda os livros com cuidado, os mantém impecáveis e não os vende por nada. Usa-os como dicionários de consulta. Vez ou outra, abre um dos álbuns para saber o nome dos atletas ou conferir quem jogou em determinado ano.
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