Cidades

Solidariedade e PSD buscam partidos para tentar fechar aliança forte

Mas os primeiros procurados, Pitiman e Rollemberg, não querem abrir mão de concorrer ao GDF

Helena Mader
postado em 10/06/2014 06:03

Para Augusto Carvalho, a possibilidade de convergência entre as siglas é grande

Depois de oficializar a aliança para as eleições proporcionais, o Solidariedade e o PSD querem agora unir o PSB e o PSDB na corrida ao Palácio do Buriti. Inspirados pelo arranjo realizado em São Paulo, onde os socialistas vão apoiar os tucanos, os dois partidos fizeram, ontem, a proposta de criação de um grupo unificado. Mas a ideia dificilmente vai prosperar, pois nem o candidato do PSDB ao governo, Luiz Pitiman, nem o postulante do PSB, Rodrigo Rollemberg, cogitam abrir mão de disputar o cargo de governador. Diante do impasse, o PSD e o Solidariedade terão que se posicionar quanto à disputa majoritária.

Na última sexta-feira, o presidente regional do PSD, Rogério Rosso, e do Solidariedade, Augusto Carvalho, anunciaram a criação de uma aliança para a eleição proporcional de deputado federal. O objetivo do grupo é também o de negociar a adesão a uma das chapas concorrentes ao governo. A decisão sacudiu o cenário eleitoral de Brasília já que, juntas, as duas legendas têm quase três minutos de televisão, tempo praticamente igual ao do PT, que lidera o ranking de partidos com mais espaço na propaganda eleitoral gratuita.



Na manhã de ontem, a dupla se reuniu com Pitiman e, à tarde, com Rollemberg e Reguffe (PDT).
Rosso e Augusto expuseram argumentos em defesa de uma união dos quatro partidos na corrida ao Buriti. ;O debate no Distrito Federal tem que ser de alto nível e com base em projetos. Debatemos programas antes de qualquer entendimento eleitoral, para que prevaleça o interesse da população;, afirmou Rogério Rosso. ;Em outras unidades da Federação, como São Paulo, houve um entendimento amplo, envolvendo PSB e PSDB. Nada é impossível;, acrescentou o líder do PSD no Distrito Federal.

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