postado em 10/06/2014 06:05
Uma gincana para estimular os alunos a pesquisar sobre os países que participarão da Copa do Mundo no Brasil resultou na formação de um acervo visto por poucos desde o Mundial de 1958. Para ganhar pontos na brincadeira, os estudantes de um colégio localizado na 902 Sul tinham como meta arrecadar objetos que fizessem parte da história do futebol. Executaram a tarefa tão bem que a reunião do material culminou em uma mostra com mais de 100 itens. Entre eles, a faixa original da primeira vitória da Seleção Canarinho, campeã em 1958, na Suécia; as medalhas concedidas ao time até 1970; réplicas das bolas de todas as Copas, além de uniformes utilizados por jogadores durante as competições.
O acesso à exposição no Colégio Seri;s é aberto ao público em geral. O encerramento, amanhã pela manhã, será marcado pela presença dos ex-jogadores da Seleção Brasileira Pepe e Mengálvio. Eles farão uma palestra para contar os bastidores das Copas na quais participaram. Uma forma de enriquecer a cultura e aumentar o sentimento de patriotismo, segundo a diretora do Seri;s, Andrea Bichara. ;Em vez de festa junina, fizemos uma copinha, durante três semanas. A intenção é incorporar o espírito, sair desta onda de negação e torcer pelo nosso país;, afirma.
O evento, intitulado Copinha, foi um campeonato entre as turmas, em que cada uma representava um país. No torneio, havia um quesito para acumular pontos chamado Relíquias do Futebol. Com duas filhas matriculadas na instituição, o advogado Marcio Trigo, 42 anos, colaborou com artigos de valor inestimável para a família.
Filho do dentista das seleções de 1958, 1962, 1966, 1970, Mário Trigo, ele recorreu ao acervo familiar para contribuir. ;Ainda conversei com o neto do Mário Américo (massagista mais famoso da Seleção que participou de sete Copas, entre 1950 e 1974) e ele mandou, de São Paulo, algumas réplicas de camisas utilizadas nos mundiais;, conta. Entre elas, a número 10, de Pelé, em 1958. As outras, de Carlos Alberto Torres, em 1970, e de Amarildo (O Possesso, segundo Nelson Rodrigues), em 1962.
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