postado em 15/06/2014 07:00
A capital federal está poliglota. Nunca foi tão fácil encontrar estrangeiros em Brasília como agora, em plena Copa do Mundo no Brasil. Ontem, na véspera da partida entre Equador e Suíça, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, a área central ficou tomada por gente dos quatro cantos do planeta, comunicando-se nos mais variados idiomas. Equatorianos, chilenos, suíços, americanos e até chineses formaram, logo cedo, filas quilométricas em pontos turísticos tradicionais da cidade, como a Torre de TV e a Catedral Metropolitana.
Os gringos também eram facilmente percebidos na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes. Alguns mais agitados, como os latino-americanos, ensaiavam passos de samba e entoavam gritos de guerra em apoio às suas seleções. Outros, mais contidos, como os europeus, apreciavam a paisagem e a culinária local. Às 10h, quatro amigos suíços tomavam água de coco na Feira da Torre, no aquecimento para um passeio pela Esplanada. Logo depois, seguiriam para Taguatinga. O controlador de voo Michael Mier, 30 anos, visita o Brasil pela terceira vez. A familiaridade com o país é tamanha a ponto de ele falar um português quase fluente. ;Chegamos ontem (sexta-feira) e vamos passar três dias aqui. Além de assistir ao jogo, vamos ao Taguaparque. Daqui, seguimos para Morro de São Paulo. Queremos combinar cultura e festa;, argumentou ele, dispensando a língua nativa.
Mier estava acompanhado dos colegas de profissão Fabio Kunz, Steve Neymaier e Eduard Pont, todos de 30 anos e moradores de Zurich. Fabio e Eduard também conheciam o país, mas, para Steve, é a primeira vez em terras tupiniquins. ;Estou gostando muito de Brasília. Do Rio (de Janeiro), onde passamos dois dias, também gostei. É fantástico;, revelou ele, em inglês. Os suíços estão confiantes na vitória contra o Equador e não foram modestos ao arriscar o placar. ;Não vai ser menos do que 2 x 0 contra o Equador. E ainda apostamos em uma final contra o Brasil;, completou Michael.
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