Cidades

Falta de sinalização no metrô confunde turistas no caminho da Fan Fest

O público desta noite foi bem superior ao registrado ontem. Entretanto, vários turistas, especialmente os estrangeiros, reclamaram do acesso ao evento

Bruna Sensêve
postado em 15/06/2014 21:39 / atualizado em 11/09/2020 18:12

Poucos torcedores vestiam as cores da Argentina sobre no Taguaparque, durante a Fan Fest deste domingo. O amarelo e o azul predominantes nos uniformes do Equador, seleção que esteve no Mané Garrincha esta tarde, ditavam os tons no evento, que reuniu cerca de 3 mil pessoas para a transmissão de Argentina x Bósnia, segundo balanço divulgado pela organização. Os turistas não contaram, contudo, com a longa jornada até o evento. O casal paulistano Otávio Ferreira, 30 anos, e Marília Garcia, 32 anos, descreveu momentos desagradáveis ao descer da estação. ;Foi horroroso, na verdade, quando descemos na estação não vimos sinalização para a festa e ficamos a maior parte do tempo perdidos, sem saber onde estávamos;, conta Marília.

Eles vieram à cidade pela primeira vez neste fim de semana exclusivamente para a partida entre Suíça e Equador. ;Andamos uma hora a pé, em uma avenida sem calçada para pedestres. Achei que seria mais perto do estádio ou com uma acessibilidade maior;, argumenta Otávio.

 

 

Se entre os brasileiros, os contratempos para a chegada ao local já foram grandes, os equatorianos, suíços, chineses e argentinos precisaram de atenção e paciência redobradas. A dupla de engenheiros Esteban Bravo, 39 anos, e Gino Samper, 38 anos, saíram ao fim do jogo direto para o evento, mas demoraram cerca de uma hora e meia no percurso. ;Pegamos o metrô e depois tivemos uma certa dificuldade em encontrar um táxi que nos trouxesse aqui. Demorou porque realmente é muito longe, mas conseguimos;, comemorou aliviado o equatoriano Esteban.

A sensação também estampava o rosto do suíço Lukas Koch, 38 anos. Radicado em Campinas há dois anos, ele dividiu um táxi com a namorada mexicana e um casal de amigos suíços desde o estádio até a comemoração em Taguatinga. Segundo ele, a opção por um único tipo de transporte teve como objetivo justamente evitar problemas no deslocamento. Por outro lado, não esperava pagar R$ 80 pela corrida. "Achei que ficou caro, mas foi uma opção minha. Dividimos entre todo mundo e ficou mais sossegado."


CPM e apoio ao Equador
O público desta noite foi bem superior ao registrado ontem. O quarto dia de comemorações começou tímido para a arena de festividades montada e aberta desde 10h. Porém, uma animada multidão de jovens começou a se aglomerar em fente ao palco durante o show da banda de rock CPM 22, a principal atração da programação. Cerca de duas horas após o fim da primeira partida oficial da Copa do Mundo no Estádio Nacional de Brasília, os turistas estrangeiros e brasileiros mais animados buscaram a celebração oficial do Mundial.

A maior parte torcia contra o escrete portenho. A cada jogada ofensiva da equipe européia, expectativa tomava os torcedores da Fan Fest. As jogadas mal concluídas eram seguidas de lamentos, mãos na cabeça e demais expressões de desapontameto.

No meio disso, um grupo de argentinos esteve presente até o apito final. O contador Lucas Schamale, 32 anos, veio a Brasília para assistir Equador x Suíça, já que não conseguiu ingressos para acompanhar a seleção liderada por Messi: "Estou gostando muito de Brasília. A cidade é muito ordenada e bonita".

Quanto à segurança, não houve registros de incidentes até a publicação deste texto.

Transtornos
Os turistas não contaram com a longa jornada até o evento. O casal paulistano Otávio Ferreira, 30 anos, e Marília Garcia, 32 anos, descreveu momentos desagradáveis ao descer da estação. ;Foi horroroso, na verdade, quando descemos na estação não vimos sinalização para a festa e ficamos a maior parte do tempo perdidos, sem saber onde estávamos;, conta Marília. Eles vieram à cidade pela primeira vez neste fim de semana exclusivamente para a partida entre Suíça e Equador. ;Andamos uma hora a pé, em uma avenida sem calçada para pedestres. Achei que seria mais perto do estádio ou com uma acessibilidade maior;, argumenta Otávio.

 

 

Se entre os brasileiros, os contratempos para a chegada ao local já foram grandes, os equatorianos, suíços, chineses e argentinos precisaram de atenção e paciência redobradas. A dupla de engenheiros Esteban Bravo, 39 anos, e Gino Samper, 38 anos, saíram ao fim do jogo direto para o evento, mas demoraram cerca de uma hora e meia no percurso. ;Pegamos o metrô e depois tivemos uma certa dificuldade em encontrar um táxi que nos trouxesse aqui. Demorou porque realmente é muito longe, mas conseguimos;, comemorou aliviado o equatoriano Esteban.

A sensação também estampava o rosto do suíço Lukas Koch, 38 anos. Radicado em Campinas há dois anos, ele dividiu um táxi com a namorada mexicana e um casal de amigos suíços desde o estádio até a comemoração em Taguatinga. Segundo ele, a opção por um único tipo de transporte teve como objetivo justamente evitar problemas no deslocamento. Por outro lado, não esperava pagar R$ 80 pela corrida. "Achei que ficou caro, mas foi uma opção minha. Dividimos entre todo mundo e ficou mais sossegado."

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