postado em 17/06/2014 06:05
As longas filas que se formaram antes da partida entre Suíça e Equador indicam que algumas medidas precisam ser adotadas a fim de evitar novos transtornos no confronto da próxima quinta-feira, às 13h, quando as seleções da Costa do Marfim e da Colômbia se enfrentam no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. A chegada do torcedor à arena em cima da hora contribuiu para os problemas, mas a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o Comitê Organizador Local (COL) admitiram falhas.
O Correio Braziliense apurou que parte dos empregados terceirizados para operar os detectores de metais faltou ao trabalho por falta de pagamento. O número reduzido de funcionários manuseando os equipamentos atrasou a entrada de milhares de pessoas, principalmente aquelas que ingressaram na arena faltando poucos minutos para o início do jogo. Além disso, alguns aparelhos apresentaram defeito. As duas entidades responsáveis pela organização do evento em Brasília admitiram a falta de efetivo, mas não confirmaram se a ausência dos trabalhadores no dia da partida, de fato, ocorreu em função da suposta inadimplência.
A Fifa e o COL também pretendem intensificar a divulgação sobre a importância de os torcedores chegarem com antecedência (veja Evite transtorno). Os portões são abertos três horas antes do horário das partidas. A uma hora de o árbitro autorizar o início da partida que abriu o Grupo E do Mundial, apenas 20% das quase 69 mil pessoas que adquiriram ingressos ocupavam os seus lugares. ;Entre as 12h e as 13h, mais de 35 mil torcedores acessavam o Estádio Nacional. Por esse motivo, desde a Copa das Confederações no ano passado, a FIFA e o COL reiteram com a imprensa a importância de os torcedores chegarem cedo;, informam, por meio de nota.
Sobre as falhas relacionadas à falta de pessoal, as entidades se limitaram a informar que trabalharão para ;aprimorar a operação na checagem de segurança;. Outro fator que contribuiu para o atraso na entrada para a arena foi a concentração de gente em poucos portões. Algumas pessoas temiam perder o lugar na fila e se recusaram a seguir a orientação de voluntários para se dirigirem aos acessos mais vazios.
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