Cidades

Torcedores da Costa do Marfim são minoria no Estádio Mané Garrincha

Torcedores da seleção da Costa do Marfim, que tem como símbolo o animal, apareceram timidamente no Estádio Mané Garrincha. Em frente ao hotel onde estava o time, precisaram de brasileiros para ajudar no apoio aos ídolos

postado em 20/06/2014 06:00
Jordão e Cris nem se importaram com o resultado da partida. Para eles, o importante era a vontade dos jogadores

Era difícil localizar os representantes da torcida da Costa do Marfim no Estádio Nacional de Brasília. Em meio à multidão amarela, vermelha e azul dos colombianos, a camisa laranja da seleção africana era uma raridade. Ainda assim, os marfinenses compareceram e aproveitaram a festa. Mesmo com o resultado adverso no fim da partida.

Para eles, o importante foi comemorar. A Copa do Mundo no Brasil, por exemplo, foi a ocasião perfeita para reunir quatro amigos marfinenses que vivem em lugares diferentes da África. Fabrice Tano mora em Togo; Jean-Louis Menann, em Guiné; Alain Sakara, na Nigéria. Apenas Marc Giugni se encontra na Costa do Marfim. ;Apesar do grupo pequeno, tem sido muito bom estar aqui e acompanhar a seleção do nosso país. Hoje, vamos ganhar, com direito a gol do Drogba;, afirmou Guigni, antes de entrar no Estádio Nacional e ver a derrota do time.



A empolgação também estava presente pela oportunidade de conhecer um país diferente. O advogado Narcisse Eui, 42 anos, está no Brasil há 10 dias. O marfinense comprou ingressos para todos os jogos da seleção de Drogba e Cia. Ficou três dias em Brasília, o suficiente para ser só elogios. ;Eu gostei da cidade. Especialmente das pessoas, do clima e das garotas;, resumiu. Após o jogo, Narcisse Eui atribuiu a derrota do time à arbitragem. ;Nós jogamos bem. Mas o juiz era muito ruim;, lamentou.

Embora em menor número, os torcedores da Costa do Marfim faziam bastante barulho e chamavam a atenção. Bastante empolgado, o estudante de gestão da informação Jordão Tizi, 27, nem se importava com o placar da partida. ;Não sou tão ambicioso. Quero apenas que a minha seleção jogue com vontade e represente bem o nosso país;, discursou. Jordão estava acompanhado de um amigo congolês, o estudante de ecologia e análise ambiental Cris Bulembi, 26, que também estava na torcida pela equipe africana. ;São nações irmãs, e a torcida não podia ser diferente;, disse o universitário.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação