postado em 22/06/2014 06:04
Foram dias de invasão equatoriana, onipresença colombiana, sutilezas suíças e um discreto, quase imperceptível, alaranjado marfinense. Mas para o próximo jogo do Mané Garrincha, as previsões dão conta de uma volta às origens. O estádio de Brasília deve se vestir de verde e amarelo para apoiar o jogo decisivo que o Brasil fará contra Camarões, às 17h de amanhã. Os brasileiros garantiram pelo menos 92% dos ingressos vendidos para o confronto, de acordo com o Ministério do Turismo, fazendo desta a partida com maior público brasileiro até o momento. Tem gente vindo de vários cantos do país para engrossar a torcida pela Seleção Brasileira.
A depender da família do servidor público aposentado Gilberto Aleixo e Silva, 67 anos, a Paraíba vai estar bem representada nas arquibancadas. Só o grupo dele tem sete pessoas. O bilhete para a partida está garantido desde o ano passado. ;No dia em que abriu a compra, nos inscrevemos. Conseguimos para o jogo daqui;, explicou a administradora Kellen Aleixo, 31. A família morou muitos anos na capital federal antes de voltar para João Pessoa. Por isso, eles conseguiram hospedagem na casa de amigos.
A guardiã dos ingressos da família é a mulher de Gilberto, Silene Aleixo, 54 anos. Anda com eles na bolsa. ;E tomara ver alguém tentar me roubar, viu? Corro atrás até pegar o cabra;, garante a dona de casa. O palpite dela é que os canarinhos vão ter trabalho para bater os africanos. ;Acho que vai ser 1 x 0. Se foi sufoco nas outras, não estou esperando muita coisa desta vez;, aposta.
Já o genro dela, o marinheiro Mauro Procópio, antevê uma partida de glória, com sete gols brasileiros. ;Sou pé-quente. A Seleção vai atropelar Camarões;, afirma. Tanto entusiasmo com a Copa inspirou Mauro a compor uma música para o Brasil. Completando o grupo, está a administradora Vanúsia Oliveira, 39 anos. Além de ver pela primeira vez os canarinhos em campo, ela aproveitou para conhecer Brasília. ;Estou apaixonada. É tudo amplo, grande, bonito. Vou começar a fazer concurso e me mudar para cá;, diz.
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