Cidades

Na cidade, estrangeiros e brasilienses torcem juntos e vêem nascer amizades

Em Brasília, visitantes e anfitriões fizeram mais que o esperado: no clima de alegria que tomou conta da cidade durante o maior torneio de futebol do mundo, eles criaram laços que esperam perdurar por muito tempo

Ailim Cabral
postado em 22/06/2014 06:05

As colombianas Diana Bonilla, Diana Marcela e Cláudia dividem a nacionalidade, mas só vieram a se conhecer quando chegaram à capital federal

Os pontos turísticos estão sempre movimentados. Os hotéis, os albergues e os cafés e camas trabalham com lotação próxima da máxima. Os bares não podem reclamar do movimento e, pelas ruas, sotaques, línguas, cores e uniformes diferentes se misturam e se confundem. O clima da Copa do Mundo invadiu Brasília e transformou a cidade em uma salada cultural nos últimos dias. São colombianos vibrando com brasileiros pelas ruas a vitória da seleção deles, norte-americanos provando do samba pelas casas noturnas da cidade, europeus e africanos experimentando a cerveja gelada do Brasil. No calor da torcida e na onda da festa, turistas e brasilienses aproveitam para estender as relações de amizades para além do quadradinho.

Foi assim com as colombianas Diana Bonilla, 24 anos, Diana Marcela Oribe, 36, e Cláudia Hernandez, 22. Embora dividam a mesma nacionalidade e a mesma paixão pela seleção do seu país, dificilmente teriam se esbarrado na terra natal. Diana Bonilla mora em Bogotá. Marcela, em Medellín. E Diana, em Miami. As três viajaram sozinhas ao Brasil para ver a Colômbia jogar e acabaram se esbarrando em um hostel na Asa Norte, onde se hospedaram para assistir à partida contra a Costa do Marfim. ;Eu adorei a cidade, as pessoas. Aproveitamos para ir ao estádio juntas. Quem sabe, agora, podemos nos encontrar em Miami;, brincou Diana Bonilla. Ela fica na cidade hoje. Diana e Cláudia, partiram na sexta-feira ; a primeira para Cuiabá, atrás da seleção; e a segunda voltou para os Estados Unidos, levando lembranças e algumas novas amizades.

Preços

Os albergues atraem os viajantes por causa do preço ; existem opções de diárias a partir de R$ 75 ;, mas também pela oportunidade de conhecer pessoas novas. Como os quartos mais baratos são compartilhados, fica fácil começar uma conversa com o companheiro que dorme na cama ao lado. No hostel no qual as colombianas estavam, as vagas chegaram a ficar 90% preenchidas nos dias de jogo na capital, a maioria por turistas estrangeiros jovens. ;Criamos um ambiente propício a pessoas se conhecerem;, diz André Perotto, um dos sócios da hospedaria. ;Eles curtem o pré e o pós jogo no terraço, tomando uma caipirinha, fazendo festa;, continua.

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