postado em 30/06/2014 06:35
A quantidade de franceses vivendo na capital federal não traduz o tamanho da influência da França sobre a cidade. Os laços são anteriores à inauguração de Brasília, batizada por um francês como ;a Capital da Esperança;, em 1959. A admiração é recíproca. Em 54 anos, a cultura daquele país pontilhou milhares de aspectos da vida brasiliense. Deu nome a lojas, inspirou cafés e fez escolas. Tantas familiaridades talvez façam torcedores e jogadores da França se sentir em casa hoje, quando o país enfrenta a seleção da Nigéria no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha na disputa por uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo.
Elizabeth Ranedo, 47 anos, é uma dos 900 franceses no Distrito Federal. Vivia na Espanha antes de desembarcar por aqui há sete meses. Se tem gente que precisa de tempo para se habituar à cidade, não foi o caso dela. ;Sou apaixonada por Brasília. Cheguei sem saber nada de português. Mas, quando você gosta de um lugar, aprende rápido;, diz. Para ela, há milhares de sinais da inspiração francesa no DF. ;Acho que 30% dos nomes das lojas têm alguma palavra do francês. Tem horas que me sinto na França. Está na cultura inconsciente;, afirma a diretora da Aliança Francesa (leia arte).
A instituição, aliás, é um marco na história da cidade. Fundada em 1959 pelo então ministro da Cultura da França, André Malraux, a Aliança funciona como um ponto de encontro entre franco-brasileiros, franceses radicados no Brasil e ainda tem um papel importante na difusão da cultura do país europeu em Brasília. Inclusive transmite todos os jogos da França no auditório da escola.
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