postado em 30/06/2014 06:42
As últimas duas derrotas do Brasil para a França em partidas decisivas da Copa do Mundo ficaram no passado para alguns brasilienses. O país que tanto inspira a culinária na capital federal tem muitos admiradores também no futebol. Prova disso é a presença deles em frente ao hotel Royal Tulip, onde a delegação está hospedada para o jogo de hoje contra a Nigéria, às 13h, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. A simpatia é tanta que uma família do Gama teve uma oportunidade que nenhum francês conseguiu até agora. Eles tiveram um encontro com o jogador Rémy Cabella e ganharam dois ingressos para a partida na cidade.
Os jogadores franceses desembarcaram em Brasília na noite de sábado. O movimento de torcedores em frente ao hotel era pequeno até a manhã de ontem, quando cerca de 40 pessoas estiveram no local para ver a delegação. Em um grupo de 10 pessoas, a família Rodrigues foi a primeira a chegar ao local em busca de um contato com os jogadores. O que ninguém sabia é que eles tinham uma carta na manga. O tio dos estudantes Matheus e Israel, o jogador Hilton, vive na França há 11 anos e atua pelo clube Montpellier, mesmo time do atleta escalado para a seleção Rémy Cabella. ;Meu tio falou com o Cabella que a gente queria conhecê-lo e ele foi muito simpático e nos recebeu;, contou Matheus, 20 anos. Tnaldo Picchi, 51, tio dos meninos e cunhado de Hilton, acompanhou os garotos.
Na manhã de ontem, o grupo se encontrou com o jogador na recepção do hotel, que autorizou a entrada da família. Depois de esperarem quase três horas, conseguiram o aval. ;Falei que gostava muito dele, tiramos fotos e desejamos boa sorte no jogo de amanhã (hoje). E disse ainda que, se eles se encontrassem com o Brasil na final, ia torceria para o meu país, e ele riu;, contou. Matheus e o primo Israel, 17, ainda ganharam duas entradas para a partida contra a Nigéria. ;Acho que todo jogador tem sua cota de ingresso. Ele pegou dois e deu para a gente, o resto deve ter ficado com a família;, imaginou. Depois do encontro, os Rodrigues voltaram para casa com a sensação de dever cumprido. ;Ver frente a frente é muito melhor;, comentou Israel.
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