Cidades

Hospitalidade agrada estrangeiros, mas preços de Brasília assustam

Visitantes estrangeiros reclamam dos valores da alimentação, do vestuário e também do artesanato vendido na Torre de TV. Em compensação, elogiam a beleza arquitetônica e a organização da capital federal

postado em 01/07/2014 06:02
Os irmãos Daniel, Diana e Leo Folla, filhos de brasileiros, mas nascidos em Nova York, acharam caro comer e comprar roupas em Brasília

Encantados com a hospitalidade e o carisma dos brasilienses, os estrangeiros que passam alguns dias na capital do país somente elogiam a cidade. Eles chegam para assistir aos jogos da Copa da Mundo e se encantam coma arquitetura, a organização urbana, mas ficam assustados com os preços. Alimentação e vestuário são os dois itens que mais incomodam os visitantes. Quem comprou ingressos para outras cidades do país compara os gastos. Alguns lamentam voltar para casa sem nenhum suvenir da cidade: ;Foi mais barato comprar em São Paulo;, afirma Claudins Hamilton, morador de Trinidad e Tobago, na América Central.

Ele chegou ao Brasil em 24 de junho, passou por São Paulo, Goiânia e veio a Brasília porque o primo que o acompanha na jornada pelo Brasil a fim de assistir ao Mundial tinha ingressos. ;Ele conseguiu comprar para ver França e Nigéria, eu não. Já tinha vindo até aqui para assistir à partida entre Portugal e Gana e achei tudo muito caro;, relata. Na cidade, Claudins gastou somente com alimentação, e deixou para comprar as lembranças para a família em São Paulo.

Os irmãos nova-iorquinos Daniel Folla, 24, Léo Folla, 19 e Diana Folla, 22, fizeram um esquema para não comer no estádio e pagar menos. Eles chegaram à capital para o jogo de Portugal e Gana, na última quinta-feira, e ficaram hospedados em um hotel no centro da cidade. ;Em Nova York que, conseguimos comer muito bem com R$ 50. Aqui, é só um pratinho. Achamos a alimentação cara. Roupa, então, nem se fala. Agora entendo por que os brasileiros lotam as lojas nos EUA para comprar;, afirma Daniel. Filhos de brasileiros, mas nascidos nos Estados Unidos, eles não conheciam a capital. Apesar dos preços, gostaram de conhecer a história da cidade e os monumentos.

A costa-riquenha Tanísha Swaby, 29 anos, achou o artesanato caro e vai levar para casa muito menos do que pretendia. ;Eu gosto muito do Brasil. As pessoas são muito simpáticas, mas as coisas realmente são caras comparadas às vendidas no meu país, a Costa Rica. Os artesanatos principalmente;, constata.

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