postado em 02/07/2014 06:02
Enquanto alguns comerciantes brasilienses comemoram as vendas estimuladas pela Copa do Mundo, outros amargam prejuízos. A vitória nas vendas fica por conta dos lojistas instalados na rota do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e nas proximidades dos hotéis. A derrota ocorre entre aqueles afastados do roteiro turístico. Os restaurantes no caminho dos visitantes, por exemplo, tiveram um incremento de 30% nas vendas. Longe da arena, a queda nos pedidos de pratos foi de 20%, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do DF (Abrasel).
No setor de varejo, o panorama global não é muito animador. As áreas de material de construção, roupas e tecidos não se beneficiaram com o Mundial. No segmento de material esportivo, as vendas estão aceleradas. Faltam camisas femininas do Brasil e de outras seleções. As camisetas da Alemanha e dos times africanos são raridades. ;Muita gente queria a camisa de Gana. Não esperávamos tantos pedidos. As infantis do Brasil também estão em falta. Desde quando a Copa começou, as vendas aumentaram 90%;, afirma o vendedor de um shopping da Asa Norte, Geordânio de Souza, 33 anos.
Segundo ele, os estrangeiros são os que mais compram. O médico norte-americano Mark Sanders, 39 anos, chegou ao Brasil há 10 dias. Ele passou pelo Rio de Janeiro e veio duas vezes à capital para assistir às partidas entre Portugal e Gana e entre França e Nigéria. Com outros quatro amigos, ele afirma ser difícil não levar nada para casa. Em uma loja de materiais esportivos, cada um garantiu os presentes para alguém da família. ;Não podemos chegar em casa sem nada. Meu filho adora futebol. Aqui, a camisa do Brasil é mais cara do que nos Estados Unidos. Dá uma diferença de US$ 40, mas é Copa do Mundo, estou no Brasil e vamos levar;, afirma.
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .