Isa Stacciarini
postado em 02/07/2014 06:03
A chegada da Copa do Mundo transformou Brasília. A capital, conhecida pelas avenidas largas e pelos espaços arborizados, abriu espaço para o turismo ao ar livre. Durante o Mundial, a cidade virou reduto de estrangeiros e brasileiros que saem às ruas para conhecer monumentos e lugares tradicionais do Distrito Federal. A arquitetura e o verde encantam quem nunca esteve aqui. A organização da cidade por áreas residenciais e comerciais também impressiona aqueles que são acostumados com o barulho de cidade grande. Mas andar e entender a lógica dos endereços em Brasília se torna um desafio para as pessoas que não conhecem o projeto do urbanista Lucio Costa para a cidade.
Embora planejada, Brasília dá um nó na cabeça de muitos visitantes. As tesourinhas das asas Norte e Sul são consideradas vilãs de quem chega à capital. A lógica das superquadras 100, 200, 300 e 400 também confunde os recém-chegados. Diferentemente de outras metrópoles, no DF não há bairros. As quadras residenciais são nomeadas de acordo com a localização norte, sul, leste e oeste. E as peculiaridades quase que incomuns de qualquer outra cidade fazem com que a maioria dos forasteiros se perca no centro do planalto central.
Quem chega pela primeira vez, tem a impressão de que Brasília é um local difícil de se deslocar a pé. O socorro acaba sendo, quase sempre, um mapa que explica o posicionamento da cidade. Quando visitantes compreendem a lógica, muitos se tornam apreciadores das ruas da capital. Um dos pontos turísticos que pode ajudar os forasteiros é o Espaço Cultural Lúcio Costa, localizado na Praça dos Três Poderes, onde há uma maquete de Brasília no centro da galeria. Além disso, no local ficam expostas cópias dos croquis e do Relatório do Plano Piloto. Há ainda um plano visto do alto de Brasília, que mostra o formato da cidade.
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