postado em 09/07/2014 06:00
(Matheus Teixeira, Júlia Chaub, Vera Batista, Thaís Paranhos, Maryna Lacerda, Kelly Almeida e Saulo Araújo)Quando o avião da Seleção Brasileira pousar na capital federal trará a bordo a dor de um país inteiro. Será no gramado do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha a despedida da Seleção pentacampeão da Copa Mundo realizada no Brasil. A cidade não estava preparada para um momento tão deprimente. Perplexos com o maior vexame da história do futebol nacional, brasilenses que compraram ingressos para a disputa do terceiro lugar, no sábado, ainda não acusaram o golpe. Fica a pergunta de como se comportará o fã: se venderá os ingressos, usará as arquibancadas para vaiar ou vai incentivar o time, apesar de tudo?
Há 14 dias, o clima na cidade outro. Embalada, a Seleção aplicou a sua maior goleada na competição, 4 x 1 sobre Camarões. Naquela partida, quase 70 mil pessoas compareceram ao Mané Garrincha, o maior público da arena. De braços abertos na primeira passagem do time verde e amarelo, desta vez, o comportamento do público será imprevisível.
A ressaca moral de quem assistiu ao vexame vai demorar a passar. Nas festas, bares e clubes, a esperança do hexa acabou frustrada em apenas 28 minutos e cinco gols da Alemanha. A publicitária Naiana Pessoa, 26 anos, era uma das mais decepcionadas. Em um evento na orla do Lago Paranoá, ela chorava mais a cada gol que o Brasil tomava. Naiana tem ingresso para o jogo de sábado, mas após a derrota, não pretende ir ao estádio. ;Não quero mais ver esse time em campo;, declarou.
Já o empresário Guilherme Madruga, 24, não pretende se desfazer do bilhete, mas não extamente por admiração ao time. ;Não adianta mais negociar meu ingresso. Agora, ele deve estar desvalorizado. Para qualquer brasileiro, só importa o título. Um eventual terceiro lugar não mudaria nada;, lamentou.
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique