A história perfeita da Copa das Copas, fosse escrita tal qual o desejo de 200 milhões de brasileiros, narraria como o Brasil foi à final para remendar o passado e ganhar o hexacampeonato no mítico e uma vez mal assombrado Maracanã. Eis que, na vida real, o sonho foi à mingua em seis minutos. Numa eternidade de 360 segundos, a Alemanha fez quatro dos sete gols sobre uma irreconhecível Seleção Brasileira. Sepultada a ilusão de erguer a taça, aos canarinhos resta a chance de ganhar a disputa pelo terceiro lugar, no Mané Garrincha. Das possibilidades, era a que os brasilienses menos queriam. Tem gente que se desfez dos ingressos, mas muitos estão decididos a apoiar o time na última partida no Mundial.
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A exemplo da estudante Brenda Queiros, 18 anos, da avó dela, a aposentada Maria da Conceição Rego, 62. Elas prometem estar na arquibancada do Estádio Nacional de Brasília no próximo sábado. As moradoras da Candangolândia são apaixonadas por futebol e, no ano passado, foram sorteadas para as partidas em Brasília. Pagaram R$ 85 em cada entrada e assistiram a todos os jogos na cidade.
;Não vendo o meu ingresso por dinheiro algum e não vai ser agora que vou deixar de dar apoio à Seleção. A derrota diante da Alemanha foi inexplicável. Fiquei triste, mas não vou desistir, continuo torcendo pelo Brasil;, justificou Conceição, que pede a volta de Daniel Alves como titular e a saída de Fred. Brenda reforça a fala da avó: ;Thiago Silva vai estar de volta. Acredito que o time muda. Ele é o melhor zagueiro do mundo. Vamos conquistar o terceiro lugar. Agora, só não quero que a Argentina seja a campeã da Copa, caso contrário, será pior do que os 7x1;.
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