Vera Batista
postado em 16/07/2014 09:24
Greves e atos de protestos podem começar a pipocar no país a partir de hoje. Enquanto o Brasil festejava a Copa do Mundo, várias categorias de servidores públicos articulavam formas de externar a insatisfação que não teve espaço para ser exposta durante o torneio. As reclamações incluem pautas como reposição de perdas inflacionárias e melhores condições de trabalho. Hoje, os funcionários do Judiciário no Distrito Federal farão uma paralisação de 24 horas. Eles não descartam a possibilidade de declarar greve por tempo indeterminado.Os rumos da categoria serão traçados em assembleia às 15h, na Praça dos Tribunais Superiores. ;Fomos preteridos em todos os programas de valorização. Somos a única categoria que não teve recomposição de 2006 a 2012;, destacou Jailton Mangueira Assis, coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça (Sindjus-DF). Nos cálculos do sindicato, a perda de poder aquisitivo ultrapassa os 40%, no período. Responsável por gerir a folha de pagamento do funcionalismo federal, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, já foi avisada das mobilizações, que devem se intensificar com a proximidade das eleições de outubro.
Em greve há 50 dias, os trabalhadores do IBGE farão amanhã ato público em frente à sede do órgão, no Rio de Janeiro pela reversão de demissões e pela reabertura de negociações com o governo. Participarão da manifestação delegações de funcionários de 19 estados. Em 23 de julho, servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) farão protesto diante da sede da entidade, no setor de Autarquias Sul, por melhores condições de trabalho.
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