postado em 17/07/2014 07:36
Quase 1,7 mil ônibus continuam sem circular no Distrito Federal nesta quinta-feira (17/7), no terceiro dia de paralisação dos rodoviários. Os motoristas e cobradores das viações Marechal, Pioneira e São José estão em greve por tempo indeterminado até as empresas pagarem os salários dos funcionários, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários. As empresas Piracicabana e Urbi operam normalmente.Segundo o DFTrans, a paralisação atinge cerca de 300 mil passageiros das cidades de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras, Park Way, Vicente Pires, Brazlândia, Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Gama, além do SIA e SCIA.
[SAIBAMAIS]O DFTrans informou que desde o início da greve, na terça-feira (15/7), se reúne com as empresas e respresentantes do sindicato para solucionar o problema. O órgão acredita que a reunião da manhã de hoje deve por fim à greve.
Para conseguir chegar ao trabalho, passageiros recorrem ao transporte pirata. No Paranoá, por exemplo, o preço da passagem cobrada varia entre R$ 3 e R$ 5. Mas nem todos optam por usar o transporte irregular.
Depois de esperar por duas horas na parada de ônibus, o auxiliar de serviços gerais Ronaldo Silva, 35 anos, desistiu de ir trabalhar. Ele precisa pegar pelo menos dois ônibus para chegar ao trabalho, na Epia Sul. "A greve é ruim porque prejudica quem realmente precisa do transporte público em Brasília", desabafou Ronaldo.
Com informações de Thiago Soares.
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