Cidades

Justiça condena trio envolvido em morte de militar reformado na 112 Sul

Ailton Reis Brito, Felipe Gonçalves da Silva Souza e Gesse de Sousa Resende, foram condenados, respectivamente, a 21, 23 e 24 anos de prisão em regime fechado

postado em 22/07/2014 12:40
Carro do brigadeiro da Aeronáutica, morto com um tiro na cabeça
Os três suspeitos pelo crime João Carlos de Souza, 66 anos, em janeiro deste ano, foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) a mais de 20 anos de prisão. De acordo com a assessoria da Vara da Infância e da Juventude, no dia 28 de março, o adolescente que teria participado do ato infracional análogo ao crime de latrocínio, foi sentenciado com medida de internação. O militar foi assassinado quando chegava à garagem do prédio onde morava, na quadra 112 da Asa Sul.

De acordo com as investigações, os três homens e um adolescentes de 16 anos combinaram o crime um dia antes. Eles saíram do Gama para o Plano Piloto armados e seguiram a vítima desde um posto de combustíveis. Já no prédio, o menor apontou a arma para o militar e o obrigou a entregar o carro. Assim que João Carlos de Souza tentou escapar, o adolescente atirou na cabeça dele e fugiu com o grupo.

[SAIBAMAIS]Ailton Reis Brito, Felipe Gonçalves da Silva Souza e Gesse de Sousa Resende, foram condenados, respectivamente, a 21, 23 e 24 anos de prisão em regime fechado - por latrocínio e corrupção de menor. Apesar de ainda caber recurso, os réus permanecem presos e o juiz negou o direito de recorrer em liberdade.

Em janeiro, o soldado da Aeronáutica Gesse de Souza Rezende, 21 anos, foi apontado como o mandante de uma quadrilha que roubava carros.

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Sem arrependimento
Em depoimento à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), o jovem envolvido disse ter atirado após ordenar que a vítima abrisse a porta, mas ela não obedeceu. A delegada substituta da DCA, Viviane Bonato, confirmou a frieza do adolescente. ;Ele contou tudo com muita tranquilidade. É muito violento e perigoso, pelo que a gente verificou nos antecedentes. Ele atira e não demonstra arrependimento nenhum;, afirmou.

O juiz da 6; Vara Criminal de Brasília entendeu que os acusados se uniram com o propósito de praticar crime grave e "diante da não cooperação da vítima acabaram por ceifar sua vida".

Assista à reportagem da TV Brasília

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