O atraso nas obras de um dos blocos do Hospital da Criança de Brasília, no fim da Asa Norte, contribuiu para furtos de material de construção no local. A estrutura deveria ter sido entregue em dezembro do ano passado, mas ainda se encontra na fase da fundação. Diante disso, janelas de alumínio, fechaduras, esquadrias, portas e maçanetas metálicas importadas dos Estados Unidos se tornaram alvo de criminosos em 12 ou 13 de julho. Os valores do prejuízo ainda são calculados.
A Secretaria de Saúde informou que o material levado por bandidos estava dentro de contêineres fechados. ;Um engenheiro da WFO (Organização Mundial da Família, sigla em inglês, responsável pelo empreendimento) registrou ocorrência na 2; Delegacia de Polícia (Asa Norte);, explicou, por meio de nota enviada pela assessoria de Comunicação. O caso acabou repassado à Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil do DF.
A pasta não admite que a obra do Bloco 2 está atrasada desde dezembro, embora um banner afixado na entrada do Bloco 1 confirme a informação. Alega que a conclusão estava prevista para o primeiro trimestre de 2014. No entanto, a construção ficou prejudicada, segundo a Secretaria de Saúde, por causa de problemas técnicos. A equipe responsável encontrou rochas no terreno. Isso dificultou a fundação do prédio e a instalação das estacas que demarcam o espaço. O custo total do novo edifício, entre montagem, construção e equipamentos prediais e hospitalares, é de R$ 120 milhões. O Governo do Distrito Federal pagará R$ 100 milhões. A WFO, R$ 20 milhões.
Os equipamentos furtados chegaram de navio dos Estados Unidos a Salvador, na Bahia. Começaram a alcançar o DF de caminhão em 2013. Em março, os últimos contêineres desembarcaram em Brasília. O material levado pelos criminosos estava no espaço onde será construído o novo prédio de 21 mil metros quadrados. O ataque aconteceu em um fim de semana, e os funcionários do empreendimento só identificaram a falta na segunda-feira pela manhã.
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