Cidades

Funcionário vai receber R$ 200 mil de indenização por danos morais

Empregado da Fundação Banco Central de Previdência Privada teria sido perseguido no trabalho. A vítima perdeu o cargo de chefia e foi transferida

postado em 30/07/2014 14:50
A Justiça do Trabalho determinou que um empregado da Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus) receba R$ 200 mil por perseguição no ambiente de trabalho. Segundo o processo, a vítima teria, entre outros prejuízos, perdido um cargo de chefia porque os superiores acreditavam que ela estaria denunciando irregularidades da diretoria. O relator tentou reduzir o valor para R$ 45 mil, mas foi vencido pela maioria, que optou pelo valor mais alto. Ainda cabe recursos.

A juíza da 19; Vara do Trabalho de Brasília (DF), Solyamar Dayse Neiva Soares, foi responsável por acatar o pedido de indenização por danos morais e determinar o pagamento de R$ 200 mil ao funcionários. A fundação recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 10; Região, alegando que não praticou os abusos. A decisão final foi tomada pela Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10; Região. Os desembargadores mantiveram a condenação imposta pela juíza Solyamar e venceram o relator que tentou reduzir a indenização para R$ 45 mil.

O processo ressalta que, ;por vingança, o perseguiram, retiraram-lhe da chefia, esvaziaram-lhe as atribuições e transferiram-lhe de setor, com a finalidade violar-lhe o patrimônio moral;. A Fundação ainda pode recorrer a instâncias superiores.

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