Um passatempo familiar. Uma desculpa para o encontro semanal com amigos, regado a cerveja e bate-papo. O jogo de pôquer é considerado uma brincadeira por muita gente. Mas há quem leve a sério a modalidade, encarando-a como uma profissão e ganhando muito, mas muito dinheiro. Caio Hey, 28 anos, que o diga. Apenas em junho, o jovem rondoniense faturou R$ 680 mil em um torneio. Ele é uma das estrelas do pôquer a desembarcar em Brasília para a 4; etapa do Brazilian Series of Poker (BSOP), o Campeonato Brasileiro, que reúne cerca de 800 jogadores de todo o Brasil no Hotel Meliá Brasil 21. A competição começou ontem e termina na segunda-feira. A premiação total do evento supera R$ 1,6 milhão, a serem distribuídos entre 10% dos inscritos - o valor pode variar, pois são aceitas inscrições durante o evento.
Atleta de pôquer desde 2004, Caio Hey conquistou, em junho, os títulos do BSOP e do Latin American Poker Tour em São Paulo. "Conheci o esporte e decidi me envolver totalmente. Além de jogar, sou professor e tenho um clube do esporte. Para mim, o pôquer significa habilidade, concentração e dedicação", comentou. Segundo Hey, este ano, ele faturou mais de R$1 milhão com os torneios que participou. "O investimento é alto, mas o retorno é garantido quando se tem dedicação", declarou. Ele diz que chega a gastar R$ 7 mil com cada viagem - só a inscrição da etapa brasiliense custou R$ 2,2 mil.
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