postado em 13/08/2014 06:15
Desde abril, o Expresso DF Sul opera em fase de testes, no Gama. Porém, a implantação do sistema gera reclamações de quem depende do transporte público. A principal queixa é com relação à extinção de linhas que seguiam diretamente para a Rodoviária do Plano Piloto. No total, são 15 excluídas. Elas foram substituídas por sete coletivos, que, agora, levam os passageiros para a Estação do Transporte Rápido, na cidade. Em horários de pico, a população se queixa da demora e da lotação dos ônibus.O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) informou que fez mudanças na segunda-feira, com a ampliação do serviço nas horas de maior demanda. O diretor da empresa, Jair Tedeschi, disse que os problemas foram identificados a partir de reclamações dos passageiros. A promessa é de que os intervalos entre um coletivo e outro, nos momentos de mais movimento, serão de 5 minutos. ;Estamos correndo atrás, tentando manter um fluxo constante de informação ao usuário;, afirmou.
O Correio acompanhou um passageiro para verificar a situação do sistema de linhas alimentadoras no Gama. O assistente administrativo Daniel Mendes, 29 anos, mora na Quadra A do Setor Leste e, diariamente, chega cedo à parada de ônibus, às 6h20, para tentar chegar ao serviço às 8h, na Esplanada dos Ministérios. Segundo ele, o percurso, até então feito em uma hora, leva duas horas para ser cumprido. Ao chegar ao ponto, um coletivo havia acabado de passar. A partir daí, foram mais 15 minutos de espera até o próximo, já lotado. ;É isso todo dia, desde que mudou o sistema. O ideal seriam curtos intervalos entre os veículos;, afirmou.
A matéria completa para assinantes está . Para assinar, clique .