Cidades

Familiares de jovem morta em Ceilândia cobram resposta da Polícia Civil

Parentes de adolescente que foi violentada e assassinada no Setor O vão diariamente à 24ª Delegacia de Polícia em busca de novidades do caso

postado em 15/08/2014 06:02
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No lugar do sorriso que Leudiquele Santos da Conceição, 17 anos, espalhava entre amigos e familiares, uma tristeza sem-fim. Desde o último domingo, a consternação e a revolta tomaram conta da casa onde a jovem morava com uma tia e uma conhecida; da padaria em que ela trabalhava como balconista; e do Centro Educacional 15 de Ceilândia. Por volta das 5h, a garota que sonhava em ser pediatra foi violentada e morta na QNO 20. Seguia a pé para o serviço. "Ela dizia: ;Eu amo a vida. Viva a vida! Eu gosto de viver;", contou Rosinalva Araújo, tia da vítima.

[SAIBAMAIS]O Correio Braziliense esteve ontem no lote em que Leudiquele viveu nos últimos dois anos, quando trocou o interior da Bahia pelo Distrito Federal. Além de Rosinalva, as também tias Luciana e Maria Silveira sofrem há cinco dias com a perda da adolescente extrovertida e vaidosa. "Quero pedir para que as autoridades tratem esse caso com rigor. Isso pode acontecer com qualquer família. Foi cruel a forma com que ela morreu. Não vamos ficar parados até o criminoso ir para atrás da grades", cobrou Maria.

Até hoje, nenhum suspeito foi preso. Os familiares vão diariamente à 24; Delegacia de Polícia (Setor O) e recebem a mesma resposta dos investigadores: a de que não há novidades no caso. A Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) informa apenas que a apuração está em curso. "Eu espero que a polícia pegue logo esse caras e os coloquem na cela para apodrecerem lá. Não quero vingança, quero justiça. Ela não merecia morrer daquela maneira. Uma pessoa que não fazia mal a ninguém. Sinceramente, eu não entendi e continuo sem entender. Sei que a justiça de Deus será feita. E quero que a dos homens também", disse Rosinalva.

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