Helena Mader
postado em 15/08/2014 06:05
José Roberto Arruda, candidato do PR ao Governo do Distrito Federal, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o argumento de que o juiz Álvaro Ciarlini, responsável por sua condenação por improbidade em primeira instância, seria suspeito para julgar todos os processos relacionados à Operação Caixa de Pandora. Caso a Corte acate os argumentos da defesa de Arruda, pelo menos duas ações de improbidade que envolvem o ex-governador serão anuladas. A decisão pode beneficiar também todos os réus condenados na Operação Caixa de Pandora, Eurides Brito (PMDB), Júnior Brunelli (sem partido) e os deputados Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP) e Rôney Nemer (PMDB), julgados por Ciarlini.
A defesa de Arruda pede a ampliação de uma decisão tomada em maio pelo próprio STJ, em benefício de Leonardo Prudente. O ex-deputado distrital, que também responde a processo por suposto envolvimento no escândalo, recorreu ao STJ alegando que Ciarlini estaria agindo com parcialidade na análise do caso. A defesa argumentou que o magistrado teria demonstrado interesse em favorecer o Ministério Público do Distrito Federal, autor da ação, e o STJ acatou as alegações.
Arruda, que foi condenado por improbidade por Álvaro Ciarlini em primeira instância, seria julgado em segundo grau em 25 de junho. Mas os advogados do ex-governador recorreram ao STJ para pedir a paralisação do andamento do processo. O embasamento do pedido foi justamente a decisão tomada pela Corte no processo de Leonardo Prudente.
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