Cidades

Candidatos ao Senado por Brasília adotam diferentes discursos

Histórias de vida, defesa à família, atuações políticas passadas e alfinetada marcam propagandas

postado em 20/08/2014 15:07
Entre os candidatos ao Senado por Brasília, os discursos foram distintos. Gim Argello (PTB), o primeiro a se pronunciar, citou uma "reeleição": ele assumiu em 2007, quando era o suplente de Joaquim Roriz, que teve de renunciar ao cargo. A propaganda explorou a imagem de Weslian Roriz, em elogios ao petebista.

Reguffe, concorrente pelo PDT, pela primeira vez em uma eleição majoritária, utilizou-se do principal argumento de sua atividade política como parlamentar: o corte de gastos aos cofres públicos. "Se todos os outros deputados seguissem o exemplo, economizaríamos um bilhão de reais", calculou. Citou, ainda, projetos que propôs enquanto deputado, como o de tirar impostos sobre remédios. Aldemário (PSOL) disse que a sociedade "não é representada" pela política "tradicional".

Geraldo Magela (PT) dispôs do maior tempo e teve a propaganda mais elaborada. O petista explorou sua atuação como secretário de Habitação do Distrito Federal, aproveitou para alfinetar Reguffe ("não adianta economizar e não fazer nada"), contou a história de vida ; pai lavrador e mãe dona de casa, irmão de oito ; e teve uma trilha sonora de fundo.

A candidata do PSDB, Sandra Quezado, seguiu o exemplo de Luiz Pitiman e utilizou a figura de Aécio Neves. Ela falou da mãe e concentrou o discurso em ajudar a proteção para famílias. "A segurança precisa mudar e precisamos de um governador com pulso firme, como Pitiman", afirmou.

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