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Penhor cresceu quase 11% no primeiro semestre deste ano em relação a 2013

Facilidades na hora de pegar o dinheiro são os atrativos, mas especialista diz que é preciso cuidado para não perder um bem de valor sentimental

postado em 24/08/2014 08:20
Facilidades na hora de pegar o dinheiro são os atrativos, mas especialista diz que é preciso cuidado para não perder um bem de valor sentimental

A lista de contas a pagar durante o ano todo é extensa. No início, são taxas, como IPVA e IPTU, e prestações dos presentes de Natal. Depois, vêm os gastos gerais, como a mensalidade escolar, a água e a luz. Quitar as dívidas, muitas vezes, não é fácil, e os consumidores acabam recorrendo aos empréstimos. Entre opções como cheque especial e crédito pessoal, os brasilienses também têm optado pela linha de penhor. No primeiro semestre de 2014, a modalidade oferecida pela Caixa Econômica Federal aumentou 10,8% em relação ao mesmo período do ano passado só no DF. Crescimento que equivale a R$ 242,6 milhões em aplicações. O penhor é uma espécie de empréstimo no qual se dá um bem como garantia ; normalmente, uma joia.

Os números são positivos e revelam que a modalidade segue sendo muito procurada. A capital do país terminou 2013 com mais de R$ 445 milhões em aplicações, valor 16,41% maior que em 2012. No mesmo período, no Brasil, o crescimento atingiu 14,6%. Em tempo de altas taxas de juros e alta inadimplência, o penhor atende melhor o consumidor. O valor do juro mensal usado pela linha é de 1,93%, quantia menor que o valor do crédito pessoal e do cheque especial. Além disso, o cliente tem a possibilidade de prolongar o pagamento do empréstimo. A única condição exigida é que o interessado não tenha pendências relacionadas ao Imposto de Renda com a Receita Federal.



Rapidez

Foi na busca pela rapidez em conseguir um empréstimo que a promotora de eventos e designer gráfica Cristiane Barbosa, 33 anos, optou pelo penhor. ;Na ocasião, precisava pagar um débito rápido. Avaliei outras formas, mas o penhor foi a melhor opção. Não teve qualquer burocracia;, contou. A primeira vez que Cristiane ouviu falar da modalidade foi em 2012. Desde então, já recorreu ao empréstimo três vezes com a mesma joia. Na última vez, ela prolongou o contrato e resgatou o bem após três meses. Mesmo tendo que pagar a taxa de juros equivalente à renovação, o empréstimo valeu a pena. ;Não era vantajoso vender ou deixar o colar para leilão. O valor da joia é maior que o empréstimo;, disse. A promotora percebeu, depois da experiência, que a linha de penhor era algo comum e muito procurado, mas reforçou que é preciso ficar de olho nas datas para não perder o bem.

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