Helena Mader
postado em 26/08/2014 06:01
Eles são coadjuvantes nas agendas de campanha e aparecem pouco na tevê, mas têm um papel importante na corrida eleitoral. Os candidatos a vice-governador atuam nos bastidores, ajudam nas costuras de apoio político e fazem reuniões com representantes de entidades empresariais e da sociedade para tentar conquistar votos para a coligação. Foram escolhidos pela ampliação do tempo de televisão, pelo partido que representam, pela participação política em setores como saúde e movimento sindical, ou pela estrutura de campanha que darão.Os vices que vão disputar esta eleição no DF têm perfil variado: Tadeu Filippelli (PMDB), número dois da chapa de Agnelo Queiroz (PT), e Jofran Frejat (PR), vice de José Roberto Arruda (PR), por exemplo, já exerceram mandatos no Legislativo e ocuparam cargos no Executivo.
Já Adão Cândido (PPS), companheiro de coligação de Luiz Pitiman (PSDB), e Renato Santana (PSD), vice de Rodrigo Rollemberg (PSB), são estreantes em disputas políticas. Professor Guillen (PSTU), da chapa de Toninho do PSol, é oriundo do movimento sindical.
A formação das alianças envolveu intensa negociação partidária, com foco principalmente na ampliação do tempo de televisão. Agnelo e Filippelli foram os primeiros a anunciar a chapa: em setembro de 2013, eles comunicaram a decisão de repetir a dobradinha, depois de meses de especulação a respeito de um possível rompimento. Já Arruda chegou a optar pela deputada Eliana Pedrosa, do PPS, mas a direção nacional do partido barrou a aliança e o ex-governador escolheu Jofran Frejat (PR). Luiz Pitiman e Rollemberg anunciaram seus vices na véspera do fim do prazo para registro das candidaturas.
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