Na altura da quadra 8 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), ao lado do Primeiro Cozinha de Bar, existe um terreno baldio. A desocupação do lugar não era motivo de preocupação para quem passa o dia por ali. Até moradores de rua quebrarem a parede e se aproveitarem de um registro, aberto, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) para lavar roupas e tomar banho.
O desperdício é grande e o abuso não para. E não são só os sem teto que procuram a água para ficarem limpos. Gente que tem dinheiro para pagar conta de água aproveita a abundância do líquido para levar para casa. "É um gasto de, no mínimo, 100 litros por dia", reclamou uma pessoa, que não quer ser identificada, que trabalha próximo ao local. "Já vi gente abrir o porta-malas do carro com galões de 20 litros de água e encher uns 10 deles", continuou.
A Assessoria de Comunicação da Caesb informou que nenhum consumidor havia entrado em contato com a empresa para relatar o problema, mas, depois do questionamento da reportagem, enviou uma equipe ao local para tomar as devidas providências. ;Acreditamos que seja importante haver uma conscientização maior com os moradores sobre desperdício de água e, também, do nosso canal de reclamações, 115, para que possamos atender a todos;, explica a nota enviada ao Correio.
Segundo a companhia, quando um morador presenciar fatos como esse ocorrido no SIG, deve entrar em contato por meio do 115 para que o problema possa ser solucionado.