Em busca de caminhos para avançar nas discussões sobre a liberação medicinal do Canabidiol (CBD), uma das substâncias derivadas da maconha que auxilia na diminuição de convulsões relacionadas a doenças raras, um grupo de quatro pais esteve reunido com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF) e do Conselho Federal de Farmácia (CFF).
As famílias protocolaram documentos nas entidades reivindicando a classificação do remédio como substância de uso terapêutico controlado. A intenção é reunir o posicionamento de instituições em defesa dos direitos humanos e órgãos que contam com profissionais de saúde, como farmacêuticos e médicos. Depois, os relatórios serão enviados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a fim de acelerar a decisão sobre a reclassificação da substância para medicamento controlado por receita, como ocorre com os antibióticos.
Os familiares de crianças e jovens diagnosticados com síndromes raras moram em João Pessoa e chegaram à capital no domingo para acompanhar as discussões em torno do medicamento. Na segunda-feira, eles participaram de uma audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) anunciou que vai preparar dois relatórios sobre a liberação do uso da maconha.
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