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Disputa eleitoral no DF terá momentos decisivos nos próximos dias

Em breve, o presidente do TSE, Dias Toffoli, despachará pedido do Ministério Público de suspensão da campanha de Arruda

A campanha do ex-governador José Roberto Arruda (PR) para tentar voltar ao Palácio do Buriti entra em momentos decisivos a partir dos próximos dias. Restam duas semanas para que a coligação possa tomar a decisão de substituir o cabeça da chapa ou mantê-lo no páreo, sob o risco de ficar sem candidato nas próximas eleições. A data de 15 de setembro é considerada o marco temporal para mudanças porque, a partir daí, encerra-se a possibilidade de alterações. Ainda que Arruda adote um discurso otimista, o grupo mais próximo de aliados começa a analisar qual é o candidato mais viável num plano B.



Entre os aliados de Arruda, a avaliação é de que ele está determinado a continuar. Isso, aliás, é motivo de preocupação. Afinal, se ele ultrapassar a data decisiva de 15 de setembro na cabeça de chapa, pode colocar a perder boa parte do trabalho da coligação, caso não consiga reverter na Justiça a sua condição de ficha suja.

Se a chapa é cassada até o primeiro turno, por exemplo, apenas os outros adversários inscritos concorrem. Se a decisão da Justiça barrar a candidatura entre o primeiro e o segundo turnos, os dois candidatos mais bem classificados além dele vão para a disputa. Se Arruda vencer e continuar ficha suja após as eleições, os votos são anulados e nova eleição é convocada.

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