Cidades

Apostadores de jogo do bicho não se intimidam e atuam sem preocupação

postado em 01/09/2014 06:17
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Os barões do jogo do bicho na capital não se intimidam nem mesmo com tanto monitoramento policial. Eles montam mesas de apostas ao lado de lotéricas, bancos e diversos tipos de estabelecimentos comerciais. Confiantes na impunidade, já não se escondem mais. Em plena de luz do dia e aos olhos de todos, distribuem bilhetes com números de animais e contam bolos de dinheiro sem nenhuma preocupação. Chama a atenção que, nas bancas instaladas em redutos da classe média alta, os apontadores utilizam máquinas eletrônicas similares às de cartão de crédito e débito para emissão dos extratos com códigos dos jogos. Nas periferias, os ;funcionários; de Helinho e João Carlos fazem as anotações em boletos.

Na 716 Norte, quem administra a jogatina é um velho conhecido da polícia. Flagrado e detido duas vezes pela prática de jogo do bicho, Manoel Pereira, 68 anos, não deixou o ponto em função dos problemas com a polícia. Na tarde da última terça-feira, o idoso fazia conferência das apostas registradas ao longo do dia. Acompanhado de um homem, guardava um bolo de notas de dinheiro e comemorava a boa movimentação do dia.

Perto dali, na 713 Norte, a jogatina corre numa mesa situada entre um bar e uma oficina. Segundo a investigação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco), a apontadora é uma mulher que tem o costume de levar a filha de 12 anos para a banca. Na 210 Norte, a contravenção é coordenada por um dos mais antigos apontadores da cidade. Marcos Ferreira de Souza, o Marcão, vende bilhetes do bicho num tradicional bar e restaurante. Todos os dias pela manhã, ele estaciona sua Fiat Strada na porta do estabelecimento e começa a receber os primeiros jogadores ainda dentro do veículo. Na parte da tarde, usa as mesas do comércio para organizar a jogatina. Em um levantamento da Polícia Civil feito em 2012, ele já atuava no local.



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