postado em 02/09/2014 19:15
A militância no partido que ajudou a fundar o transformou Antonio Carlos de Andrade no Toninho do PT. Mas, hoje, ele se coloca como adversário da legenda que o trouxe à vida pública. Deixou o Partido dos Trabalhadores após aos escândalos do mensalão petista no âmbito federal. Teve a ajuda de um grupo de parlamentares expulsos do PT por se oporem à reforma previdenciária e fundou o Psol, em 2004. Virou um dos maiores críticos do governo petista. Pouco tempo depois era o Toninho do PSol.
Tem 60 anos, dos quais dedicou parte ao amadorismo do esporte. Praticou natação e voleibol na adolescência, quando dividia a atenção com os discos de rock. É mineiro de Barão de Monte Alto, servidor público, psicólogo, cientista político e apaixonado pelo Botafogo. Desde 2012, quando aposentou pelo Ministério da Saúde, trabalha como assessor político e, nas horas vagas, o maior prazer é estar com a neta, Melissa, de 10 anos.
Ainda nos tempos do PT, Toninho foi secretário de Administração do governo de Cristovam Buarque. Já no PSol, concorreu ao GDF em 2006 e conquistou 55 mil votos. Quatro anos depois, tentou novamente e quadruplicou a votação, chegando a quase 200 mil votos, e conquistou a terceira colocação.