Estar longe do domicílio eleitoral não impede os brasileiros de exercerem a cidadania e irem às urnas. Mesmo quando existe uma dificuldade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oferece a possibilidade do voto em trânsito. Entre justificar a ausência ou viajar para cumprir a responsabilidade, as pessoas podem se cadastrar na cidade onde estarão nos dias de pleito e votar para presidente e vice da República. A partir deste ano, houve uma mudança de legislação e a possibilidade não está restrita às capitais: també se estende aos municípios com mais de 2 mil habitantes. De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 5.802 pessoas de estados se cadastraram para votar no Distrito Federal só para o primeiro turno.
Os números dizem respeito aos eleitores que estarão em Brasília, por algum motivo, nos dias de votação e não incluem os residentes na cidade. A maioria deles possui registro em Minas Gerais com 1.009, seguida por São Paulo, com 781; Rio de Janeiro, com 652; e Bahia, com 499 eleitores. Já os eleitores de Roraima, Amapá e Acre são os que menos estarão em Brasília no dia do primeiro turno, com 11,12 e 22 registros respectivamente.
Na data do segundo turno, 26 de outubro, menos cidadãos de estados pediram para votar no Distrito Federal. Ao todo, foram 5.549. São Paulo virou a unidade líder, com 744 votantes, e Roraima se manteve entre um dos estados com menor número ; 12. Assim que os eleitores se cadastram nessa modalidade, ficam automaticamente aptos a votar no local onde solicitaram e desabilitados para comparecerem na seção de origem.
O voto em trânsito também será uma alternativa para aqueles brasilienses que estarão fora da cidade nos dias de eleição. Com viagem marcada para João Pessoa, a artesã Gláucia Regina Santa Rosa, 52, e o marido, Fernando Wilson Tavares, 73, se habilitaram para votar na capital paraibana. ;Já que não poderemos estar em Brasília, queremos escolher, pelo menos, o presidente da República. Essa é uma eleição importante. Precisamos mostrar nossas insatisfações com quem está no poder e as esperanças com uma verdadeira mudança política no país;, concluiu Gláucia.
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